terça-feira, 26 de junho de 2012

Tempo certo!

"Há um tempo certo para cada coisa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu:
Tempo para nascer e tempo para morrer;
Tempo para plantar e tempo para colher;
Tempo para matar e tempo para curar;
Tempo para destruir e tempo para construir de novo;
Tempo para chorar e tempo para rir;
Tempo para ficar triste e tempo para dançar de alegria;
Tempo para espalhar pedras e tempo para ajuntar pedras;
Tempo para abraçar e tempo para deixar de abraçar;
Tempo para procurar e tempo para perder;
Tempo para guardar e tempo para jogar fora;
Tempo para rasgar e tempo para costurar;
Tempo para calar e tempo para falar;
Tempo para amar e tempo para odiar;
Tempo para lutar e tempo para viver em paz."
Eclesiastes 3:1-8


Tempo para todas as coisas. Mas tem um tempo para viver em paz, graças a misericórdia de Deus.


Como gostaria que o tempo de rir fosse mais longo do que o de chorar. Que o tempo de dançar de alegria fosse mais longo que o tempo de ficar triste. O tempo de guardar poderia ser mais longo do que o tempo de jogar fora. Aliás, o que estamos jogando fora?
Que seja o pecado que corrompe nosso coração o lixo. E não o que Deus nos ensina e nos concede. 
Sou grata a Deus por existir pessoas também, para todos os tempos. 
Pessoas para consolar, pessoas para acalmar, pessoas para disciplinar, pessoas para conduzir, pessoas para interceder, pessoas para confiar, pessoas que Ele nos concede. 
"Se uma delas cair, a outra a ajuda a levantar-se; mas o homem que está sozinho, quando cai, não tem ninguém para ajuda-lo a levantar-se." Eclesiastes 4:10 


Obrigada Senhor, porque em tempos ruins que existem debaixo do céu, tu nos concede o Teu amor, a Tua misericórdia e atenção e também as palavras e abraços daqueles que preparastes para andar conosco. 


"Toda lágrima que cai; 
Está em tuas mãos.
Nunca nos abandonou;
Mesmo em meio a escuridão...
Meus olhos vêem os montes, onde o socorro está;
Ele virá de Ti, o criador dos céus e da terra!"
PG - Louvarei na tempestade. 






segunda-feira, 25 de junho de 2012

O silêncio de Deus.


Em uma vida constantemente abençoada, esperar pode ser uma árdua tarefa.
  O cristão que normalmente tem sua oração respondida imediatamente ou em curto prazo, pode sentir dificuldades para lidar com a tolerância em uma ocasião de espera. Até então, não conseguia imaginar que Deus pode se calar e operar em nossas vidas através do Seu silêncio. Mas tenho aprendido que isso, também é possível.  Pra quem é constantemente moldado ou edificado através dos acontecimentos permitidos por Deus, sofrer uma inércia gera angústia, ansiedade e receio. Como humanos, nos angustiamos quando não alcançamos nossos objetivos, e ansiosamente criamos expectativas e tentamos por nossas próprias forças mudar a situação amargurada que é gerada em nossas vidas. Por não ter nossas orações atendidas, muitas vezes receamos ter pecados não confessados e Deus estar com sua ira sobre nós. A última hipótese que eu, em uma situação desta poderia imaginar, é a de que Deus, em Seu silêncio, estava me moldando tanto quanto me moldou no decorrer da minha história através de suas bênçãos. O Seu silêncio simplesmente revela que embora eu seja uma mera humana, serva, errônea, Ele confia em mim. Ele confia que mesmo quando Ele não me proporciona situações concretas, eu O amo, simplesmente pelo que Ele é. Não preciso necessariamente que Ele se revele a mim através de ações para reconhecer o Seu infinito poder e amor operando em minha vida.  A suficiência de Jesus para nós, muitas vezes não é o bastante. Julgamos precisar de ações de Deus, milagres, curas, prosperidade... tudo isso Deus pode e faz por nós conforme a Sua vontade, mas quando não O conhecemos através de Jesus Cristo e inteiramente pelo plano que Ele teve para nos redimir e nos possibilitar intimidade com Ele, pode ser que seja o Seu silêncio nosso professor.
Quando estamos conversando, discutindo ou debatendo com outra pessoa, há uma constante troca de palavras. Quando uma das partes simplesmente se cala, a outra absorve inúmeras dúvidas, é natural a irritação e a espera ansiosa por algum tipo de ação da outra parte. 
Suportar o silêncio não é uma tarefa fácil. Normalmente o silencio leva nossa mente a imaginar constantes hipóteses, muitas vezes prejudiciais a nós mesmos.  As palavras revelam facilmente a opinião e caráter de outras pessoas, mas o silêncio, assim como as palavras, são também significativos. Interpretar o silêncio, porém, exige mais esforço.
Quando se trata de pessoas, esses sentimentos alimentados por não saber suportar o silêncio podem até ser normais e justificáveis, mas quando Deus silencia, esse tipo de reação demonstra falta de entendimento, ou inclusive, incredulidade. Assim como é fácil se comunicar com outras pessoas em um contexto em que há troca de palavras de ambas as partes, também é fácil confiar em Deus enquanto Ele prova Seu poder operando em nossas vidas através de ações concretas.
Mas assim como confiamos que Ele age em nosso favor quando recebemos dEle bênçãos visíveis, palpáveis ou facilmente interpretáveis, também devemos confiar quando Ele age em nosso favor deixando nossa vida em estado de inércia. Deus é Deus independente de quem somos e o que fazemos. Jesus é o mesmo ontem, hoje e será eternamente(Hebreus 13-8) e tendo em vista que Ele é o Mediador que nos possibilita acesso ao Pai, jamais desviará de nós Seus ouvidos atentos.  Sabendo desta realidade, o que nos leva a pensar que Ele pode mudar conosco, simplesmente porque não atua como esperamos?
Atualmente leio com frequência frases soltas nas redes sociais alegando que a vontade de Deus é infinitamente melhor que a nossa própria vontade, mas essa mesma frase na prática, muitas vezes não é soa tão afirmativa e confiante.  O fato de Deus não cumprir algo dentro de um prazo estimulado por nós, ou conforme o nosso parecer, leva a cogitar que provavelmente algo de errado tem conosco, ou, (há quem ainda pense), com Ele. “Será que Deus não tem me ouvido?” “Será que decidiu desistir de mim?” “Será que não basta o meu clamor e a minha adoração?” São questões que naturalmente surtem na vida de quem tem esperado muito tempo pela ação de Deus.
Mas tendo em vista que tudo o que Deus faz é perfeito e agradável,(Romanos 12-2) assim também é o Seu silêncio. Através desse silencio, podemos fortificar nossa fé, moldar nosso caráter, criar nossa estima, avaliar nossa dependência, e inclusive demonstrar nosso verdadeiro sentimento por Deus.
Avaliemos a forma como costumamos nos comportar durante o silêncio de Deus, qual é a frequência de nossas lamentações, e quais são as dúvidas que alimentamos a respeito de Sua soberania.
Antes de lamentarmos ou questionarmos a atitude e soberania de Deus “O melhor é ter esperança e aguardar em silencio a ajuda do Senhor!” (Lamentações 3-26)



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