Em uma vida constantemente
abençoada, esperar pode ser uma árdua tarefa.
O cristão que normalmente tem sua oração respondida imediatamente ou em curto prazo, pode sentir dificuldades para lidar com a tolerância em uma ocasião de espera. Até então, não conseguia imaginar que Deus pode se calar e operar em nossas vidas através do Seu silêncio. Mas tenho aprendido que isso, também é possível. Pra quem é constantemente moldado ou edificado através dos acontecimentos permitidos por Deus, sofrer uma inércia gera angústia, ansiedade e receio. Como humanos, nos angustiamos quando não alcançamos nossos objetivos, e ansiosamente criamos expectativas e tentamos por nossas próprias forças mudar a situação amargurada que é gerada em nossas vidas. Por não ter nossas orações atendidas, muitas vezes receamos ter pecados não confessados e Deus estar com sua ira sobre nós. A última hipótese que eu, em uma situação desta poderia imaginar, é a de que Deus, em Seu silêncio, estava me moldando tanto quanto me moldou no decorrer da minha história através de suas bênçãos. O Seu silêncio simplesmente revela que embora eu seja uma mera humana, serva, errônea, Ele confia em mim. Ele confia que mesmo quando Ele não me proporciona situações concretas, eu O amo, simplesmente pelo que Ele é. Não preciso necessariamente que Ele se revele a mim através de ações para reconhecer o Seu infinito poder e amor operando em minha vida. A suficiência de Jesus para nós, muitas vezes não é o bastante. Julgamos precisar de ações de Deus, milagres, curas, prosperidade... tudo isso Deus pode e faz por nós conforme a Sua vontade, mas quando não O conhecemos através de Jesus Cristo e inteiramente pelo plano que Ele teve para nos redimir e nos possibilitar intimidade com Ele, pode ser que seja o Seu silêncio nosso professor.
O cristão que normalmente tem sua oração respondida imediatamente ou em curto prazo, pode sentir dificuldades para lidar com a tolerância em uma ocasião de espera. Até então, não conseguia imaginar que Deus pode se calar e operar em nossas vidas através do Seu silêncio. Mas tenho aprendido que isso, também é possível. Pra quem é constantemente moldado ou edificado através dos acontecimentos permitidos por Deus, sofrer uma inércia gera angústia, ansiedade e receio. Como humanos, nos angustiamos quando não alcançamos nossos objetivos, e ansiosamente criamos expectativas e tentamos por nossas próprias forças mudar a situação amargurada que é gerada em nossas vidas. Por não ter nossas orações atendidas, muitas vezes receamos ter pecados não confessados e Deus estar com sua ira sobre nós. A última hipótese que eu, em uma situação desta poderia imaginar, é a de que Deus, em Seu silêncio, estava me moldando tanto quanto me moldou no decorrer da minha história através de suas bênçãos. O Seu silêncio simplesmente revela que embora eu seja uma mera humana, serva, errônea, Ele confia em mim. Ele confia que mesmo quando Ele não me proporciona situações concretas, eu O amo, simplesmente pelo que Ele é. Não preciso necessariamente que Ele se revele a mim através de ações para reconhecer o Seu infinito poder e amor operando em minha vida. A suficiência de Jesus para nós, muitas vezes não é o bastante. Julgamos precisar de ações de Deus, milagres, curas, prosperidade... tudo isso Deus pode e faz por nós conforme a Sua vontade, mas quando não O conhecemos através de Jesus Cristo e inteiramente pelo plano que Ele teve para nos redimir e nos possibilitar intimidade com Ele, pode ser que seja o Seu silêncio nosso professor.
Quando estamos conversando, discutindo ou debatendo com
outra pessoa, há uma constante troca de palavras. Quando uma das partes
simplesmente se cala, a outra absorve inúmeras dúvidas, é natural a irritação e
a espera ansiosa por algum tipo de ação da outra parte.
Suportar o silêncio não
é uma tarefa fácil. Normalmente o silencio leva nossa mente a imaginar
constantes hipóteses, muitas vezes prejudiciais a nós mesmos. As palavras revelam facilmente a opinião e
caráter de outras pessoas, mas o silêncio, assim como as palavras, são também
significativos. Interpretar o silêncio, porém, exige mais esforço.
Quando se trata de pessoas, esses sentimentos alimentados
por não saber suportar o silêncio podem até ser normais e justificáveis, mas
quando Deus silencia, esse tipo de reação demonstra falta de entendimento, ou
inclusive, incredulidade. Assim como é fácil se comunicar com outras pessoas em
um contexto em que há troca de palavras de ambas as partes, também é fácil
confiar em Deus enquanto Ele prova Seu poder operando em nossas vidas através
de ações concretas.
Mas assim como confiamos que Ele age em nosso favor quando
recebemos dEle bênçãos visíveis, palpáveis ou facilmente interpretáveis, também
devemos confiar quando Ele age em nosso favor deixando nossa vida em estado de
inércia. Deus é Deus independente de quem somos e o que fazemos. Jesus é o
mesmo ontem, hoje e será eternamente(Hebreus 13-8) e tendo em vista que Ele é o
Mediador que nos possibilita acesso ao Pai, jamais desviará de nós Seus ouvidos
atentos. Sabendo desta realidade, o que
nos leva a pensar que Ele pode mudar conosco, simplesmente porque não atua como
esperamos?
Atualmente leio com frequência frases soltas nas redes
sociais alegando que a vontade de Deus é infinitamente melhor que a nossa
própria vontade, mas essa mesma frase na prática, muitas vezes não é soa tão
afirmativa e confiante. O fato de Deus
não cumprir algo dentro de um prazo estimulado por nós, ou conforme o nosso
parecer, leva a cogitar que provavelmente algo de errado tem conosco, ou, (há
quem ainda pense), com Ele. “Será que Deus não tem me ouvido?” “Será que
decidiu desistir de mim?” “Será que não basta o meu clamor e a minha adoração?”
São questões que naturalmente surtem na vida de quem tem esperado muito tempo
pela ação de Deus.
Mas tendo em vista que tudo o que Deus faz é perfeito e
agradável,(Romanos 12-2) assim também é o Seu silêncio. Através desse silencio,
podemos fortificar nossa fé, moldar nosso caráter, criar nossa estima, avaliar nossa
dependência, e inclusive demonstrar nosso verdadeiro sentimento por Deus.
Avaliemos a forma como costumamos nos comportar durante o
silêncio de Deus, qual é a frequência de nossas lamentações, e quais são as
dúvidas que alimentamos a respeito de Sua soberania.
Antes de lamentarmos ou questionarmos a atitude e soberania
de Deus “O melhor é ter esperança e aguardar em silencio a ajuda do Senhor!” (Lamentações
3-26)
3 comentários:
O pior é quando esse silêncio é porque não "podemos" ouvir a voz de Deus. Nesse momento a coisa fica complicado.
Ótimo texto Bru. Continue assim ;)
O silêncio demonstra como somos dependentes de Deus e isso, naturalmente, luta contra nossa natureza humana!
Bru adoorei o texto e teu jeito de escrever, estarei acompanhando o blog ;)
Acabei de conhecer seu blog e gostei muito. Conheci através do Sai de Cima do Muro, que também é de meu agrado.
Parabéns, com certeza DEUS muito se agrada dos seus textos.
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